Criar com as próprias mãos. Quando aplicada à rotina do aluno dentro da escola, a Cultura Maker tem o potencial de impulsionar os níveis de aprendizagem e proporcionar aos estudantes de diferentes idades a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos que adquiriram em sala de aula.
Do outro lado, a equipe de educadores também consegue fazer avaliações sobre a evolução das crianças e adolescentes em diversas competências, garantindo uma precisão maior sobre o resultado no final do período escolar. Lembrando também que a Cultura Maker colabora para atender às determinações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Ainda assim, é possível fazer ainda mais, aplicando a Cultura Maker na rotina dos alunos fora do ambiente escolar. Esse processo pode ser desafiador, mas se grupo docente e familiares estiverem próximos, os resultados serão impressionantes. Leia o texto até o final e veja quais os benefícios dessa metodologia e como ela pode ser implementada em casa. Vamos lá?
O que é Cultura Maker e quais são seus objetivos?
A Cultura Maker é um movimento que incentiva a criatividade, o aprendizado e a experimentação a partir da criação de projetos utilizando tecnologias, ciências e audiovisual. Ela também pode ser chamada de “mão na massa”.
Segundo o conceito, o objetivo é oferecer a autonomia de criar, remodelar ou consertar, desde que os alunos recebam as ferramentas e o suporte adequados. É comum estar conectada à tecnologia, mas pode ser aplicada em outros contextos, como do artesanato.
No contexto tecnológico, a Cultura Maker mostra que não é necessário ter habilidades avançadas em internet, programação ou eletrônica para as ações, apenas a mente curiosa e aberta para experimentar e aprender com os erros.
Quais são os benefícios da Cultura Maker no desenvolvimento dos alunos?
A metodologia traz o aluno para o seu papel de protagonista e ajuda a desenvolver uma mentalidade inovadora, criativa e ativa, valorizando a aprendizagem contínua e o trabalho em equipe.
Outro ponto positivo é que os alunos podem desenvolver outras características e habilidades, além do conteúdo em sala de aula, como:
- Estimular a criatividade;
- Aprender a trabalhar de forma colaborativa;
- Entender o conceito de escalar (superar desafios), o que traz benefício para a sociedade;
- Incentivar a imaginação, invenção e cocriação;
- Trabalhar diferentes linguagens para se comunicar;
- Usar com mais frequência a tecnologia de forma produtiva no dia a dia;
- Ter mais contato com meios de preservação de ambiente, impacto social positivo e sustentabilidade;
- Pensar em soluções para diferentes problemas que podem aparecer;
- Desenvolver diversas habilidades e competências.
Vale ressaltar que cada um desses benefícios ajudam a trabalhar as capacidades socioemocionais dos alunos, tudo a partir dos pilares da Cultura Maker. Portanto, essa é uma forma interessante e produtiva de complementar o conteúdo em sala de aula.
Como a Cultura Maker está sendo trabalhada na Escola Mais?
Como a Cultura Maker está sendo trabalhada na Escola Mais?Nos laboratórios maker da Escola Mais (e nos ateliês, no caso do Fundamental I), nossos estudantes têm aulas práticas focadas em artes, tecnologia, ciências e audiovisual, praticando a língua inglesa durante todas as atividades. Esse momento é muito importante para que nossos estudantes assumam o protagonismo no seu desenvolvimento da autonomia, e trabalhem as habilidades além da sala de aula.
O conceito de “faça você mesmo” não só implica no compromisso com os estudos, mas com o futuro do estudante. O objetivo é formar o pensamento crítico, despertar a criatividade, incentivar a inovação e solucionar problemas reais. Por isso, uma maneira de reforçá-lo é inserir suas premissas básicas no dia a dia fora da escola também.
O que fazer para inserir as premissas da Cultura Maker no dia a dia dos alunos?
Como você viu até aqui, a Cultura Maker transcende o ambiente escolar e é um dos pontos essenciais para a evolução da aprendizagem. Sua metodologia pode ser aplicada também no dia a dia da criança e do adolescente, quando está em casa e durante as férias.
No entanto, para que ela seja trabalhada dentro de todo o seu potencial, é fundamental que a escola e a família, assim como todos que fazem parte da rede de apoio e aprendizagem dos alunos, estejam conectados e em sinergia.
Criar atividades que exercitem a curiosidade, a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação, a criatividade, elaboração de hipóteses, além de criar soluções, exercitar a empatia, a resolução de conflitos e a cooperação é fundamental para o desenvolvimento.
Acompanhado do responsável, a criança ou adolescente pode:
- Ajudar a pintar móveis e ambientes da casa;
- Criar brinquedos a partir de materiais recicláveis;
- Estampar roupas de acordo com a sua criatividade;
- Tocar instrumentos musicais e aprender um novo hobby;
- Organizar e decorar o quarto ou outro ambiente;
- Cozinhar ou preparar uma receita nova;
- Programar ou usar o computador para fazer uma apresentação;
- Gravar filmes e tirar fotos com a família preparando um vídeo especial;
- E muito mais!
Crianças são curiosas por natureza, e adolescentes podem descobrir uma paixão ao explorar novas atividades. Lembre-se de que a Cultura Maker em casa é algo que não pode simplesmente ser improvisado, mas os familiares podem conversar com os educadores formas de implementar a metodologia em casa.
Fazer, construir e transformar. Descubra o potencial da Cultura Maker no desenvolvimento dos estudantes. Converse com educadores e experimente!